quinta-feira, 12 de abril de 2012

O poder da auto-estima

Este assunto é de suma importância na fase de transição da infância para a adolescência, pois  os aspectos físicos, sexuais, cognitivos e emocionais estão sendo reorganizados neste período. A percepção dos pais diante de problemas oriundos da baixa auto-estima requer alguns cuidados e um olhar mais atento a determinados aspectos do comportamento.

Falando da minha experiência, quando observo reações do meu filho que supostamente estão desestabilizando suas atitudes até então rotineiras, começo a intervir de forma sutil e gradativamente chego na raiz do seu conflito. É claro que a experiência com a psicologia me dá suporte para que isto ocorra, porém basta somente um tempo, aquele com qualidade, para que você consiga perceber em seu filho um provável sofrimento. A partir desta suposição deve-se criar mecanismos que facilitem o diálogo e a verbalização de seus sentimentos.

A auto-estima é uma parte do autoconceito. Expressa um sentimento ou uma atitude de aprovação ou de repulsa de si mesmo, e até que ponto o sujeito se considera capaz, significativo, bem-sucedido e valioso. É o juízo pessoal de valor expresso nas atitudes que o indivíduo tem consigo mesmo. É uma experiência subjetiva acessível às pessoas através de relatos verbais e comportamentos observáveis (Coopersmith, 1967; Rosenberg, 1989).

Costa (2000) enfatiza que a auto-estima é talvez a variável mais crítica que afeta a participação exitosa de um adolescente com outros em um projeto. Os adolescentes com baixa auto-estima desenvolvem mecanismos que provavelmente distorcem a comunicação de seus pensamentos e sentimentos e dificultam a integração grupal.

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